Revista de Rádio Nº601 - 20 de fevereiro de 2025



Bloco 1:

Bloco 2:

INSTITUTO CULTURAL PADRE JOSIMO 

PROGRAMA REVISTA DE RÁDIO

Produção e apresentação: Frei João Osmar

601º programa: 20 de fevereiro de 2025:

1- Resenha: No programa de hoje vamos tratar sobre Permacultura Jerivá, um projeto Comunitário/Associativo formado por duas famílias dispostas a viver uma vida alternativa em contato direto com a Natureza, em um Sítio Agroecológico! localizado no sopé do morro Agudo, bem pertinho do centro urbano do município de Agudo, na Região Central do RS, mais especificamente na Quarta Colônia. Informações tiradas do perfil da Estação de Permacultura Jerivá no Facebook, conforme link a seguir:                                                                                                           (16) estação de permacultura jerivá — Resultados da pesquisa | Facebook

Batizamos esse lugar de Comuna do Morro buscando homenagear nosso querido Morro Agudo. Já “Comuna” faz referência à “comunidade” que, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “é um lugar ‘cálido’, confortável e aconchegante. É como um teto sob o qual nos abrigamos da chuva pesada, como uma lareira, batizamos esse lugar de Comuna do Morro buscando homenagear nosso querido Morro Agudo. Já “Comuna” faz referência à “comunidade” que, segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, “é um lugar ‘cálido’, confortável e aconchegante. É como um teto sob o qual nos abrigamos da chuva pesada, como uma lareira na qual esquentamos as mãos num dia gelado. Lá fora, na rua, toda sorte de perigo está à espreita; temos que estar alertas quando saímos, prestar atenção com quem falamos e a quem nos fala, estar de prontidão a cada minuto. Aqui, na comunidade, podemos relaxar – estamos seguros, não há perigos ocultos em cantos escuros (com certeza, dificilmente, um ‘canto’ aqui é ‘escuro’). Numa comunidade, todos nos entendemos bem, podemos confiar no que ouvimos, estamos seguros na maior parte do tempo e raramente ficamos desconcertados ou somos surpreendidos. Nunca somos estranhos entre nós. Podemos discutir – mas são discussões amigáveis, pois todos estamos tentando tornar nosso estar juntos ainda melhor e mais agradável do que até aqui e, embora levados pela mesma vontade de melhorar nossa vida em comum, podemos discordar sobre como fazê-lo. Mas nunca desejamos má sorte uns aos outros, e podemos estar certos de que os outros à nossa volta nos querem bem”a qual esquentamos as mãos num dia gelado. Lá fora, na rua, toda sorte de perigo está à espreita; temos que estar alertas quando saímos, prestar atenção com quem falamos e a quem nos fala, estar de prontidão a cada minuto. Aqui, na comunidade, podemos relaxar – estamos seguros, não há perigos ocultos em cantos escuros (com certeza, dificilmente, um ‘canto’ aqui é ‘escuro’). Numa comunidade, todos nos entendemos bem, podemos confiar no que ouvimos, estamos seguros na maior parte do tempo e raramente ficamos desconcertados ou somos surpreendidos. Nunca somos estranhos entre nós. Podemos discutir – mas são discussões amigáveis, pois todos estamos tentando tornar nosso estar juntos ainda melhor e mais agradável do que até aqui e, embora levados pela mesma vontade de melhorar nossa vida em comum, podemos discordar sobre como fazê-lo. Mas nunca desejamos má sorte uns aos outros, e podemos estar certos de que os outros à nossa volta nos querem bem”.  

Já conhece nosso banheiro social bioconstruído?

É feito com uma técnica construtiva chamada pau-a-pique, que utiliza terra na construção das paredes, no reboco e na tinta. Além disso, a varanda é coberta com teto vivo e a área úmida dos chuveiros é revestida com tadelakt, uma técnica marroquina que utiliza cal polido com sabão para impermeabilizar a parede. E o mais importante: é um banheiro seco no modelo _bason_. Ou seja, não necessita água para o seu funcionamento e os dejetos sólidos humanos são compostados em um sistema fechado e isolado. O lavabo masculino possui mictório e o lavabo feminino, uma divisória no próprio sanitário para direcionar a urina, separando-a das fezes. O papel higiênico deve ser descartado no próprio sanitário, pois é compostado juntamente com as fezes. Para descartar outros resíduos, como absorventes, existe uma lixeira para rejeitos no lavabo feminino. Não tem cheiro, não tem moscas, não contamina a água e o solo!

Ficou curioso? Vem visitar a gente e olhar de pertinho!

  2- Testemunho/entrevista: Hoje vamos ouvir o testemunho de Greice Kelly Perske da Silva, natural de Agudo, RS, onde vive e trabalha até os dias de hoje. Cresceu na comunidade rural e tem boa relação com o Meio Ambiente. Ela é casada e mãe de um casal de filhos. Greice é Graduada, Mestre e Doutora em Geografia pela UFSM, tendo participado de diversos Cursos de especialização em sua área de atuação. Atualmente ela faz parte de uma propriedade rural coletiva, Estação de Permacultura Jerivá. Trata-se de um belo testemunho de uma jovem mãe de família, estudiosa e trabalhadora que vem dedicando boa parte de seu tempo e saberes para ajudar outras pessoas a terem uma melhor qualidade de vida, cuidando de si mesmo, de sua família e do Meio Ambiente, Nossa Casa Comum.

 3- Música: Caminhos Alternativos, com Antônio Gringo e, no final Semeadura, com Vítor Ramil;

4- Fotos da internet: Arquivo pessoal de Greice e Estação de Permacultura Jerivá: