Com 24 horas de greve de fome contra a Reforma da Previdência, integrantes do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) solicitam audiência com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia e com o presidente do Senado, Eunício Oliveira. O objetivo da ação é denunciar o desmonte da Previdência, bem como a mentira de que os trabalhadores rurais estariam fora da Reforma da Previdência, como havia anunciado o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA).
Em nome mais de 300 mil famílias camponesas de todo país os grevistas Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise, sabem do desafio que é imposto a privação de se alimentar, mas visto o nível de retirada de diretos que se encontra é uma das ações que estão dispostos a fazer para contribuir com a derrocada dessa Reforma.
“A Greve de Fome para o Movimento significa que alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira”, reafirma Leila Denise, camponesa e coordenadora nacional do MPA.
Os manifestantes permaneceram durante todo o dia de ontem, 5, na Taquigrafia da Câmara dos Deputados recebendo o apoio de parlamentares que se posicionam contra essa PEC, bem como simpatizantes, amigos e parceiros de luta do Movimento. Mesmo com forte repressão por parte da Polícia Legislativa pressionando a desocupação da casa, os manifestantes passaram a noite na Liderança do Partido dos Trabalhadores.
“Completamos hoje mais 24 horas de greve de fome, representamos aqui os trabalhares do campo serão prejudicadas caso a Reforma da Previdência seja aprovada, o que converterá em uma tragédia social”, denuncia Leila.
O MPA e as organizações do campo e da cidade não aceitam a manobra do governo golpista e asseguram que irão cerrar fileiras contra a Reforma da Previdência e a retirada de direitos impostas pelo Governo Golpista. As organizações sociais afirmam ser este é apenas um aviso prévio das ações que estão
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Fonte: MPA