Revista de Rádio Nº525 - 07 de setembro de 2023
Bloco 1:
Bloco 2:
INSTITUTO CULTURAL PADRE JOSIMO
PROGRAMA REVISTA DE RÁDIO
Produção e apresentação: Frei João Osmar
525º programa: 07 de setembro de 2023:
1- Resenha: Hoje vamos tratar sobre a Agricultura familiar na 46ª Edição da Expointer em Esteio RS. Vou seguir aqui reportagem do Jornal Brasil de Fato-RS, que você poderá ver na íntegra no site abaixo:
Agricultura familiar fecha Expointer com maior volume de | Variedades (brasildefators.com.br)
Agricultura familiar fecha Expointer com maior volume de vendas no século
O Pavilhão dos pequenos produtores rurais faturou quase R$9 milhões durante a 46ª edição da exposição em Esteio (RS). Brasil de Fato | Porto Alegre | 04/09/23.
Os 372 empreendimentos da agricultura familiar na 46ª Expointer, em Esteio (RS), região Metropolitana de Porto Alegre, conseguiram uma façanha: venderam R$ 8.673.429,12, crescimento de 7% em relação a 2022, ao longo da grande feira, a maior a céu aberto da América Latina. Isto apesar da chuvarada que caiu no final do evento, encerrado neste domingo (3). É o maior resultado da história nos 25 anos de presença do segmento em Esteio. Nos nove dias de feira, 818 mil pessoas circularam pela Expointer, uma feira de agropecuária, artesanato, máquinas e produtos agrícolas.
Produtores de 174 municípios
O número de expositores também foi recorde. Foram 10% a mais na comparação com 2022. Agricultores e agricultoras muitas vezes atravessaram o estado para chegar à região Metropolitana, oriundos de 174 municípios. Foram distribuídos em 338 estandes e sete cozinhas, que ofereciam opções de alimentação tradicional das suas regiões de origem. Jovens agricultores estiveram à frente de 87 empreendimentos, enquanto as mulheres comandaram outros 148. Nove categorias foram premiadas. Agroindústrias de queijo colonial, doce de leite, vinho e suco, salame e linguiça, mel, melado e cachaça receberam placas de premiação e participaram da cerimônia que é o ponto alto da festa.
Tudo mudou em 1999
Os pequenos agricultores e produtores de alimentos não tinham presença na Expointer até que, em 1999, seu primeiro espaço da exposição foi assegurado pelo governo Olívio Dutra (PT), que assumiu uma demorada negociação com a Federação da Agricultura/RS (Farsul) e demais promotores da feira para que fosse garantido um lugar para eles. Naquele ano, 30 produtores ficaram instalados sob uma lona cravada em chão batido. Ano a ano, os produtores foram ganhando visibilidade, com o pavilhão se tornando um dos espaços mais procurados do evento.
MDA bancou o pavilhão
No Pavilhão da Agricultura Familiar, os 7 mil metros quadrados de área, além de toda a infraestrutura foram totalmente viabilizados pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que investiu R$ 1,3 milhão no projeto. Na organização, além do MDA, estiveram a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR/RS), Emater/RS-Ascar, Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf-RS), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS) e Via Campesina.
Números gerais foram bons
Na avaliação geral da 46ª Expointer, os números também foram bons. Houve um aumento de 5,96% de público e de 11,76% no volume de negócios. Ocorreu um ligeiro recuo na venda de animais, automóveis e artesanato, compensado pelo avanço em outras frentes. Como sempre acontece, a área de máquinas e implementos exibiu as cifras mais impactantes. Seu faturamento subiu de R$6,6 para R$7, 3 bilhões. É um segmento onde apenas uma máquina pode custar R$4 milhões. “O significado da Expointer reside menos no comparativo de um ano para o outro e mais na sua efervescência”, comentou o secretário da Agricultura e Pecuária/RS, Giovani Feltes. Para ele, a feira evidenciou “o vigor da agropecuária do Rio Grande do Sul e a consolidação cada vez maior desse setor”.
2- Testemunho/entrevista: Hoje vamos ouvir o testemunho de Wilfribo Mosquera, que é padre da congregação Oblatos de São Francisco de Sales – OSFS, Coordenador da Pastoral Afro, do RS e Coordenador Adjunto da mesma pastoral a nível Latino Americano e Caribenho. Natural da Colômbia, mas mora e atua há bastante tempo aqui no Brasil, tendo atuado em vários lugares da América Latina e Europa, é formado em Filosofia e Teologia e está concluindo sua Pós graduação em Direito Canônico. Trata-se de um belo testemunho de um homem negro, e aqui no Brasil estrangeiro/migrante, que luta por seus ideais e pelos direitos seus e dos de sua etnia e de todas as etnias discriminadas em nosso tempo; 3- Música: Negro Nagô, com PJ Raiz; 4- Fotos: Da internet – Agricultura Familiar na Expointer 2023.